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MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

1º barão de Almeidinha Mangualde

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José Osório do Amaral Sarmento e Vasconcelos

 

Em 1746 nasceu José Osório do Amaral Sarmento e Vasconcelos, 1º Barão de Almeidinha, Mangualde casou em 30 de Abril de 1821 com Maria Benedita de Sousa Quevedo Pizarro. Deste casamento apenas houve uma criança João Carlos do Amaral Osório de Sousa Pizarro. O 1º barão de Almeidinha faleceu em 20 de Janeiro de 1844. O título de Barões e Almeidinha foi criado por D. Maria II "por decreto de 04-03-1840" devido à sua importância durante as lutas liberais.

 

Só no reinado de D. Luís "por decreto de 20-12-1865 e por carta de 25-12-1865" é que João Carlos do Amaral Osório de Sousa Pizarro é o 2.º Barão de Almeidinha e ascende a 1.º visconde de Almeidinha, casou duas vezes a primeira com Maria Henriqueta de Sousa Botelho Pizarro a 25 de Fevereiro de 1838 e a segunda vez com Vitória Catalá de Ascencio y Domenech. Era Rico detentor de uma fortuna que gastou numa vida fácil e mundana.

Segundo Valentim um dos seus descendentes era José Carlos do Amaral Osório, mas segundo o site de genealogia o sucessor foi Gaspar Osório do Amaral de Sousa Pizarro que nasceu em Aveiro filho do primeiro casamento nasceu 24 de Dezembro de 1841 e casou com Elvira Rosa de Miranda. Tiveram um único filho Estêvão  Luís Osório do Amaral e Sousa, o qual nasceu no Pombal em 23 de Fevereiro de 1873 e casou com Maria José Telo Magalhães Nunes da Costa, nascendo deste matrimónio Danilo Emanuel do Amaral Osório. Este nasceu no Brasil em 5 de Janeiro de 1915 e casou com Maria Joaquina Alberto de Oliveira. Por último deste casamento nasceu o 2.º Visconde de Almeidinha Gonçalo José de Oliveira do Amaral Osório que nasceu em Coimbra a 26 de Setembro de 1937. Casou com Cesaltina Elias Mata  em 16 de Julho de 1960.

CASA DE ALMEIDINHA

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 Este edifício pertencente à família Amaral Osório, visconde de Almeidinha, situa-se mesmo no coração da aldeia de Almeidinha. A primitiva construção deve ter sido edificada em meados do séc. XVI quando Estevão Dias Amaral, representante da varonia dos Amarais da Cunha Alta, aí se fixou. Em 1590 seu filho, Gaspar Pais de Amaral, constrói a capela e em 1610 institui o vínculo do Espírito Santo. Em 1746 Manuel Osório do Amaral, reedificou a capela, colocando numa das paredes uma lápide.


No interior da casa, subsistem ainda painéis de azulejos do séc. XVIII. Todo este conjunto situa-se dentro de uma vasta quinta que ocupa grande parte da aldeia.

Esta casa pertenceu por largos anos a José Carlos Queirós Osório, conhecido popularmente como o «Fidalgo de Almeidinha» embora lhe pertencesse o título de 2º visconde do mesmo lugar. A casa foi classificada como imóvel de Interesse Público em 1978.

Paróquia de Espinho

 

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 A Igreja constituiu outrora uma rendosa abadia de que era donatária a Casa de Belmonte e o seu padroeiro ainda hoje é S. Pedro. A sua capela-mor foi construída em 1770, conforme inscrição e a Igreja possivelmente nos séculos XVII ou XVIII. Uma nobre casa solarenga de vastos salões e largos jardins, com o passal adjacente, faziam da Abadia de Espinho, pela sua extensão e riqueza, uma das melhores propriedades da região. Na década de 1950, as obras feitas na Igreja retiraram-lhe o seu traço original. A sua porta gótica manteve-se até aos dias de hoje, o mesmo não acontecendo ao seu altar em talha dourada. Hoje, após obras de restauração, foi reconstruído, restaurado e recolocado o antigo altar em talha dourada até então guardado no coro da Igreja.

 

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Ponte Romana de Gandufe em Mangualde

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 Gandufe era atravessada por uma estrada romana que partia de Viseu em direcção a Seia. A prova disto é a existência de uma ponte romana que se encontra no local do Tinto.

 

O Tinto, o local mais a sul da povoação, segundo os mais antigos, terá o seu nome ligado a uma tinturaria que em tempos lá terá existido.  

 

Gandufe é a maior povoação da freguesia em área e população.

Fonte da Ricardina

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Fonte de Chafurdo, que herdou o nome de uma rapariga filha de um pretenso abade devasso, que proíbe os amores da jovem confessados em cartas trocadas com um Bernardo Moniz num secreto lugar de uma fontezinha sita no passal.

A fonte lá se mostra como lenda do romance de um bonito e jovem par de namorados.

Terá servido de mote a Camilo Castelo Branco para escrever o seu "Retrato de Ricardina".

 

Fonte de Ricardina – Fica situada no antigo Passal da Abadia, frente à Igreja, e que foi vendido a particulares por força da legislação da 1ª República.

 

O acesso à fonte faz-se por um portão, junto ao qual, inserida no muro que veda a propriedade, existe um chafariz de traça joanina. No interior, um tanque de razoáveis dimensões recolhia os excedentes de água.

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Torre de Gandufe [Mangualde]

Em Gandufe, aldeia da Freguesia de Espinho, existe uma construção de carácter militar. Trata-se de uma torre medieval, dado que a forma como os silhares estão travados é típico das construções guerreiras da Idade Média. Foi, sem dúvida, além de fortificação, a habitação de um Senhor poderoso na região. Não se pode falar, em rigor, de um Senhor feudal, dado que o feudalismo não chegou a acontecer aqui com a mesma intensidade e com as mesmas características como no resto da Europa Cristã.

Reza a lenda popular que ali vivia um Senhor, de nome “Gondufão”. Seria, consequentemente, Gondufão o proprietário e senhor daquelas terras e região. Se atentarmos à filologia, segundo Leite de Vasconcelos, Gandufe é um genitivo medieval Gondufi ou Gundufi do nome Gondufo e este provém de Gondulfus, nome próprio de origem germânica formado de Gunthis – Batalha e Wulfs – Lobo, significando, assim, Lobo de Batalha.

Pode pensar-se, então, estarmos na presença da habitação de um Senhor de origem goda, logo Cristão, que do alto da sua torre dominava uma vasta região, nos anos longínquos da Idade Média. Naturalmente, as terras à volta da torre eram as terras de “Gondufe”, num ápice o nome do dono passou também a designar as terras daquela região. São vários os exemplos semelhantes por todo o país.

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