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MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

Capela de São Geraldo em TABOSA

Ermida de invocação a São Geraldo - Tabosa

 

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Esta ermida foi construída no ano de 1655.

 

Logo que finalizada, alguns moradores deslocaram-se a Viseu a casa do Tabelião João de Barros do Amaral, no dia 23 de Dezembro, informando-o.

O grupo era constituído por Bartolomeu de Albuquerque e seu criado Gaspar Roiz, António Lopes, Manuel Alves, Matias João, António Fernandes e o seu criado Adão, todos moradores em Tabosa, freguesia de S. Miguel de Fornos, do Concelho de Azurara da Beira (como então era conhecido Mangualde).

 

Queriam pedir licença ao revisor do bispado João de Almeida Loureiro para aí ser dita a missa.

Estes comprometiam-se a que nada faltasse na dita capela e que estivesse sempre em bom estado, até ao fim do mundo.

 

Nesse mesmo dia, Matias João, o procurador dos habitantes de Tabosa, assinava, perante o escrivão da câmara eclesiástica, Manuel de Almeida Castelo Branco, o termo de sujeição e de obrigação.

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 As traseiras da Capela

 

 

 

 

 

 

 

 

fonte:https://portugalcristalino.blogspot.pt/2013/11/tabosa-capela-de-sao-geraldo.html

Póvoa de Cervães - Capela de Nossa Senhora dos Remédios

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 Capela de Nossa Senhora dos Remédios, mandada edificar no século XVII pelo Padre Domingos, natural da freguesia e muito devoto da S. Virgem.

Por morte do fundador quem concluiu as obras foi seu sobrinho, o padre José Moraes.

 

 

Abrunhosa do Mato - Capela de São Cipriano

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Em Abrunhosa do Mato existiu até 1964, data da sua destruição, uma capela.
Tratava-se de uma capela de média dimensão. Dedicada a São Cipriano, padroeiro desta aldeia, cuja estátua, em granito, encima um andor que costuma ver a luz do Sol na procissão da festa do Senhor do Calvário, normalmente realizada em Maio de cada ano.
O largo onde existiu a capela é hoje conhecido precisamente por capela, pese embora o facto de ter sido baptizado toponímicamente por Largo de São Cipriano, e assinalando a existência dela foi erigido um cruzeiro.
 
Avaliando pelas fotos que ainda se vão encontrando não podemos afirmar da data de construção do monumento. Nos textos entretanto recolhidos das Inquirições de 1258, de D. Afonso III, o nome de Abrunhosa do Mato é referido, mas não há alusão a nenhuma capela ou igreja. Restam à vista, dispersamente localizados pela aldeia, alguns restos da antiga construção. Porém, não são suficientes para nos ajudarem a determinar a data de fundação. Pela análise da foto onde se exibe a torre sineira, pelo estilo arquitectónico, poderemos estar perante uma capela que já existiria no século XVII, isto é datando de a partir de 1600.
A estátua de São Cipriano poderá datar do século XVI, o que nos faz colocar a existência desta capela pelo menos até esse século.
Tal capela foi mandada destruir por se considerar na altura que causava estorvo ao normal transito de pessoas e bens.
Em sua substituição foi construída uma nova, moderna, de arquitectura simples mas acolhedora, num ponto levado da Aldeia velando assim todas as almas da localidade.

GANDUFE - CAPELA DA SR.ª DOS VERDES

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 Retábulo da 1ª metade do século XVIII.

O trono e os nichos laterais são posteriores.

Imagens de S. Miguel, Sr.ª dos Milagres, Sr.ª dos Verdes, S. Frutuoso e S. Sebastião.

O Sacrário, trono e os nichos são do século XIX.

Campanário com relógio antigo.

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 Segundo a lenda, depois de uma grande seca que se fez sentir na região, as pessoas recorreram a Nª. Srª. para que lhes valesse e olhasse pelos seus campos.

A prece foi ouvida e veio a chuva fertilizando os campos e salvando as culturas.

Em agradecimento a Nª. Senhora, erigiram-lhe uma capela a que deram o nome de Nª. Srª. dos Verdes, por ter tornado verde todos os campos, fonte de rendimento para o sustento das famílias.

A seguir à Igreja Paroquial é a maior igreja da freguesia, e possui um bonito altar em talha dourada. Possuía também um relógio com funcionamento através de mecanismos no interior da sua torre, é pena que hoje só existam vestígios.

A capela do rebelo de Mangualde

A capela do Rebelo deve a sua designação mais comum ao facto de ter pertencido à casa da família com o mesmo nome. Contudo, a capela foi, originalmente, dedicada a Nossa Senhora do Desterro ou a Jesus, Maria e José, beneficiando de uma especial devoção por parte da população, que aderia entusiasticamente às festas patrocinadas pelos mordomos da Capela.
De facto, José Rebelo Castelo Branco, natural de Roriz, estabeleceu-se em Mangualde através do casamento com D. Clara Maria do Couto, fixando a sua residência nas casas que hoje acolhem a Câmara Municipal. A capela é uma intervenção posterior, tendo sido fundada em 1742, no contexto de uma dinâmica de renovação da casa de José Rebelo, que este pretendeu dignificar com a edificação de um pequeno templo anexo.
A sua construção foi relativamente rápida, uma vez que, no ano seguinte, decorria já todo o processo que conduziu à bênção da capela, numa cerimónia presidida pelo padre Gabriel Monteiro.
Resultou desta obra um espaço de características barrocas, com planta longitudinal que articula os dois rectângulos correspondentes à nave e à capela-mor, devidamente separadas pelo arco triunfal. A ligação à antiga Casa do Rebelo é feita a partir do coro que, do lado oposto, comunica com o varandim presente na única fachada lateral.
A frontaria da capela destaca-se por ser elevada em relação ao pavimento, sendo necessário percorrer os oito degraus semicirculares para aceder ao portal de entrada. Da sua composição ressalta a semelhança com a fachada da igreja da Misericórdia de Mangualde, desenhada por Gaspar Ferreira, ainda que no caso da Capela do Rebelo, o movimento seja sugerido pelas volutas adossadas no frontão triangular e não através do recorte do próprio frontão, como acontece na Misericórdia.
Na restante composição as semelhanças entre as duas frontarias tendem a diluir-se. Na capela do Rebelo o portal é ladeado por pilastras e rematado por frontão de volutas. Este último é interrompido pelo nicho de remate semicircular, que imprime essa mesma forma à cornija. Ladeiam o portal duas janelas de moldura recta, com frontão semicircular.
No interior, ganha especial relevância o retábulo-mor, de desenho invulgar, que apresenta tribuna de grandes dimensões, em cujo trono é exibido o conjunto escultórico representando Nossa Senhora, São José e o Menino, ou seja, a Sagrada Família no regresso da Fuga para o Egipto, também considerado como um período de Desterro. Na base encontram-se as imagens de São Bartolomeu e de Santa Gertrudes, a primeira das quais pertencente a uma outra capela dedicada ao santo, demolida no primeiro quartel do século XVIII. Por esta razão, José Rebelo comprou a imagem em 1738, por mil quatrocentos e quarenta reis. Na zona superior do retábulo, o tímpano é formado por um painel com a imagem do Padre Eterno.
Aberto para a capela-mor, encontra-se ainda uma tribuna, que constituía um espaço privilegiado de onde a família Rebelo assisitia aos ofícios divinos.
De acordo com os estudos de Alexandre Alves, a descendência desta família não foi muito feliz, acabando o ramo por se extinguir no século XIX. Assim, foi já uma herdeira afastada que vendeu a Casa e a Capela à Câmara, em 1856, que se instalou neste espaço, onde ainda hoje se encontra. A capela, sem utilidade de maior, conheceu uma progressiva ruína, até ao seu restauro nos anos setenta do século XX, abrindo de novo as suas portas em 1976.

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