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MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

MANGUALDE "recordar"

Mangualde, no distrito de Viseu, Beira alta, Portugal, cujo foral foi concedido em 1102 pelo Conde D. Henrique. ( todo o conteúdo do blogue é divulgação de pesquisa e não autoria de "MANGUALDE"recordar" )

Quintela de Azurara - FONTE DOS LINHARES

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 Data de 1773. a Fonte era abastecida por uma mina.

 

Localiza-se na Quinta dos Linhares, na periferia da povoação da Quintela de Azurara, na encosta entre a Ribeira de Ludares e a actual capela da Sr.ª da Esperança.

Num terreno de cultivo, debaixo de uma frondosa árvore, estava enterrada uma fonte que foi posta a descoberto pela lavra da terra, o que provocou o seu desmantelamento.

Trata-se de uma fonte de chafurdo com uma estrutura em pedra aparelhada, com um frontispício constituído por um nicho encimado por uma cruz, ambos ladeados por duas volutas.

O acesso fazia-se por dois patamares de pedra, que formavam uma pequena escada.

Na pedra que se encontra tombada lêem-se as seguintes inscrições: “ 1773” e “QUINTA DOS LINHARES...”

 

CAPELA DE S. PEDRO Em Quintela de Azurara

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 Foto: Arquivo do Rancho Folclórico "Os Azuraras"

 

Hoje já pouco resta desta capela, sendo ainda reconhecível o seu local no actual Largo do Rolo.

Esta capela deverá ter sido benzida em 1714 data em que foi dada a respectiva licença1 por D. Jerónimo Soarez, bispo de Viseu, aos 13 de Março.

Esta licença tinha sido requerida por Pedro Inácio de Albuquerque, sua mulher D. Maria Ignácio e sua mãe sogra, D. Maria do Amaral, tendo como justificação o facto de terem família e ser suplicante sua mulher e sogra já velha, que muitas vezes não podia ir à missa à igreja.

A capela estava num pátio mas com porta para a rua, e segundo o pároco que a inspeccionou estava provida com os ornamentos necessários para nela de poder celebrar.

Segundo as Memórias Paroquiais de 1758, esta capela pertencia aos administradores das suas fazendas.

SOLAR de QUINTELA de AZURARA

Casa de Quintela.jpg

 

A risonha aldeia de Quintela de Azurara também se pode orgulhar de ter entre o seu casario uma casa solarenga onde, ao longo dos tempos, se reuniram os apelidos Morais, Pintos, Melos, Ataídes, Arriagas, Tavares e Cabrais. Trata-se de uma construção, provavelmente medieval, mas reconstruída na 2ª metade do século XVIII. Relatos familiares referem, inclusive, a existência de uma torre que caiu em 1717. Na sua feição actual, a casa não apresenta grandes voos decorativos. Apenas ressaltam as janelas da fachada principal pela cornija curva que ostentam.

Todo o resto se insere no estilo de construir, comum neste tipo de casa. O portão que se lhe encosta à direita é encimado por um frontão de construção recente, ladeado de volutas, onde se cravaram as armas da família com os apelidos Morais e Pintos. Todo este conjunto permite um acesso condigno à casa e à quinta anexa.

A capela foi substituída por um oratório interior que permitia, da mesma forma, manter vivo o culto religioso. Este solar pertenceu a José Tavares d’Athaíde da Cunha Cabral (Foi Presidente da Câmara Municipal de Mangualde nas décadas de 50 e 60 do século XX). Deixou-o em herança a seu sobrinho Eng. João Carlos d’Athaíde e Arriaga Cunha Cabral, que o restaurou e transformou em turismo de habitação.

Dos seus antepassados destacamos, no século XVIII, António Pais Teixeira Cabral, senhor do morgado e prazo de Quintela, casado com D. Rosa Leonor de Morais Pinto Cardoso de Miranda, natural de Rio Torto, Chaves. O referido casamento trouxe para esta família os apelidos Morais e Pintos.”