CRUZEIRO DE PÓVOA DE CERVÃES
«Foi um instrumento de suplício constituído por dois madeiros que cruzavam normalmente em ângulo recto, e onde em tempos antigos os malfeitores eram mortos.
A vontade de Deus foi tão grande que permitiu que seu filho Jesus morresse na cruz. A cruz veio a tornar-se o símbolo do Cristianismo.
Entre a variedade das formas da Cruz, sobrelevam a cruz latina, de origem cristã, a grega de braços iguais, usada pelos gregos e pelos romanos, a bifiada, a comissa em forma de “T”, a decussata ou de Stº André, a patriarcal de dois travessões, a patada ou pateia, a recruzada, a de Malta, a de S. Tiago, que como a de Calatrava datam da fundação das ordens militares do século XII, a de Alcântara, idêntica à anterior na forma, mas diferente na cor, a trevada e a florençada ou florenciada, muito em uso no período ogival, a gamada ou suástica de uso muito antigo e que foi símbolo do nacionalismo alemão, a egípcia muito usada nos hieroglíficos como símbolo de vida. Estas últimas, assim como a âncora, são de uso muito anterior ao cristianismo.»
Fonte: livro “Póvoa de Cervães – A Terra e as Gentes” do autor Luís Filipe Martins de Almeida Mendes