Aldeia de Carvalho - Pelourinho
Pelourinho do antigo Concelho de Alcafache
Aldeia de Carvalho, Rua do Pelourinho.
O pelourinho do antigo Concelho existiu no local onde agora está este cruzeiro. Segundo a tradição, neste largo, hoje chamado Largo da Escada Nova, existiu também a casa da prisão.
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ALCAFACHE - Igreja Paroquial
Foi construída em finais do século XVIII, entre 1784 e 1796. A licença para a bênção da primeira pedra foi passada em 21 de Julho de 1784 e a bênção foi realizada no dia 15 de Agosto do mesmo ano. Em 14 de Julho de 1796 foi passada licença para o cónego Manuel Cardoso de Faria benzer a nova Igreja.
O Orago da freguesia é São Vicente, um jovem diácono da Valência, nascido em Huesca. Segundo a tradição, foi perseguido por Daciano, Prefeito de Roma, que o arrastou sobre grilhões para Valência onde foi metido numa masmorra. Enfrentou com serenidade duras provas de açoitamento, flagelação das carnes e prova de fogo. Após a sua morte, para evitar o culto das relíquias, Daciano deu ordem para que os soldados lançassem o corpo de Vicente num pântano, mas dois corvos portaram-se como verdadeiros guardiões junto do corpo abandonado, defendendo-o de ataques de outros animais. Perante isto, Daciano mandou atar uma mó ao corpo do santo e ordenou que o atirassem ao mar, mas o corpo aportou à praia. Uma mulher ao passar reconheceu o corpo e todo o povo acorreu a tumulá-lo.
No ano de 313, Constantino acedeu ao trono e concedeu a liberdade de culto aos cristãos, desenvolvendo-se assim a devoção à volta do túmulo de São Vicente.
Aos poucos, o culto deste santo, mártir de Valência, espalhou-se por toda a baixa mediterrânea.
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11 de Setembro de 1985 em Alcafache
"Enviem muitas ambulâncias para a estrada Nelas - Mangualde!" Um pedido insistente, repetido, nesse dia fatidico de um memorial 11 de Setembro.
Ainda hoje não há certeza do número de mortos.
Outros tempos, em que os emigrantes viajavam de comboio.
Apenas esperar e talvez rezar por um milagre que não aconteceu.
Os comboios tinham batido.
O normal seria que o Internacional (311) fosse cruzar em Mangualde com o regional (10320) que vinha em sentido contrário. Mas como o 311 vinha atrasado, este deveria ter esperado em Nelas pelo 10320.
As técnicas forenses não estavam tão desenvolvidas, houve cadáveres não reclamados e estão enterradas no cemitério de Mangualde urnas com pedaços de corpos que foram retirados dos destroços.
Durante dois dias os bombeiros removeram destroços, deparando-se a todo o momento com pedaços de corpos. De vez em quando havia reacendimentos devido ao calor e ao combustível derramado.